Gratidão eco de um coração em sintonia Claudiane Ferreira Imagem: claudiane Ferreira Invicto William Ernest Henley Do breu da noite que não dissolve A me envolver em nuvem negra, A qualquer deus – se algum me ouve, Agradeço por minha alma que não se verga. Fustigado pelas garras do acaso, Nunca lamentei, não esmoreceu minha fé. Sob os golpes fortuitos do descaso, Trago a cabeça em sangue, mas ainda de pé. Além deste lugar de ira e ranger de dentes Só se vê o Horror de sombras silentes, Mas a ameaça do Tempo, que nunca recua, Não me amedronta, nem me acua. Embora estreito o portão, sigo adiante, Mesmo tendo ao lado o castigo e o desatino, Da minha alma eu sou comandante; Eu sou o senhor do meu destino. Tradução Renato Marques de Oliveira Fonte: http://www.revistaprosaversoearte.com/invictus-o-poema-que-inspirou-nelson-mandela-na-prisao/